sexta-feira, 23 de maio de 2014

ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO NORDESTE GOIANO é criada em FORMOSA-GOIÁS.

Formosa cria ALANEG

Em concorrida reunião realizada no Restaurante Casa de Taipa, no Centro de Formosa-GO, na tarde de sábado, 17/5/14, foi criada a ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO NORDESTE GOIANO (ALANEG), constituída como associação cultural e educativa, composta por Intelectuais dos Municípios do Vão do Paranã e Chapada dos Veadeiros (Nordeste Goiano), além de outros com militância cultural comprovada no Chapadão Visconde de Porto Seguro dentro da área identificada como Planalto Central do Brasil.
A ALANEG abrange 26 cidades e tem por finalidades, entre outras, a criação, difusão e preservação de Bens Culturais (Manifestações, Tradições e Patrimônio) localizados na sua Área de Abrangência Territorial, por meio da Literatura, Artes, Artesanato, Ciência, outros fazeres e saberes populares e eruditos em Ações Educativas e Socioambientais em prol do Povo Brasileiro e da Humanidade. Sua sede será denominada Centro Cultural Dom Tomás Balduíno em homenagem a esse grande missionário recém-falecido. Foi também eleito como Patrono da ALANEG, o historiador e diploma Francisco Adolpho de Varnhagem (1816-1878), o Visconde de Porto Seguro, intelectual que é pioneiro dos estudos sobre o território onde está o DF. Planaltina-DF, que já foi distrito de Formosa entre 1859 e 1892, também integra o território da ALANEG com 3 acadêmicos: Xiko Mendes, Luiz Ricardo Magalhães e Robson Eleutério.

Os 29 Acadêmicos Efetivos serão empossados em Sessão Solene na quinta, 26/6/14, às 20 hs, no Plenário da Câmara Municipal de Formosa. A escritora e Profª Ieda Vilas Boas elegeu-se Presidente num mandato provisório também integrado por Wenner Patrik (Vice-presidente), Xiko Mendes (Secretário Geral, que também é Vice-presidente da nossa APL), Vera Couto (Diretora Cultural), Reinaldo Filho (Diretor Financeiro), entre outros dirigentes. Nós, aqui da APL, enviamos nossos votos de sucesso a essa nova academia coirmã. 

120 anos do RELATÓRIO DA MISSÃO CRULS (1894 - 2014)

Nos 120 anos da Missão Cruls, homenageamos dois intelectuais que pensaram Brasília antes de JK

(Xiko Mendes, Cadeira VI, APL)

No dia 7 de maio de 2014 comemorou-se 120 anos da 1ª edição do Relatório da Missão Cruls. Aproveitamos essa efeméride para celebrar duas dignas personalidades que Brasília desconhece e ignora.
Francisco Adolpho de Varnhagem, VISCONDE DE PORTO SEGURO, notável diplomata e historiador, esteve por seis meses aqui no atual território do Distrito Federal, em 1877, conhecendo e estudando por conta própria qual seria o melhor lugar para construir a nova capital do Brasil que seria chamada de Imperatória.
Tanto na sua obra “Memorial Orgânico” quanto postumamente também na obra “A Questão da Capital: Marítima ou no Interior” (esta fruto de sua viagem acima citada, quando se hospedou em Formosa), ele defendeu a construção de nossa Brasília entre três belas lagoas (Feia, Formosa e Mestre D’armas), na área que naquela época (1877) pertencia a Formosa-GO (Planaltina-DF não era cidade e pertencia ao território formosense). Essa região foi batizada como Chapadão Visconde de Porto Seguro, pela Missão Cruls (17/5/1892 – 7/5/1894).
Lauro Müller, outro grande brasileiro, filho de imigrantes alemães (1863-1926), que também deu sua contribuição a Brasília, mas que assim como o Visconde de Porto Seguro, as autoridades do DF não se lembram dele. Foi deputado, governandor de Santa Catarina, ministro de estado e membro da Academia Brasileira de Letras. Como deputado constituinte, Lauro é o AUTOR DA EMENDA que se converteu no Artigo 3º da Constituição Federal de 1891, que tornou obrigatória a demarcação do território do futuro Distrito Federal numa área (depois chamada de Quadrilátero Cruls) correspondente a 14.400 Km2, que abrangia os municípios goianos de Formosa, Planaltina e Luziânia.

A Missão Cruls, que estudou o território brasiliense com o objetivo de se construir Brasília, é fruto dessa emenda do catarinense Lauro Müller. Parabenizamos esses dois pioneiros de Brasília ignorados pelos rituais solenes em estilo “chapa branca” que celebram em 21 de abril apenas a tríade JK, Niemeyer e Lúcio Costa. Brasília é obra coletiva do nosso povo. 

domingo, 11 de maio de 2014

MARIA ALICE GUIMARÃES
(Cadeira n º 20)

Doutora em Ciência da Informação Pela Universidade de Brasília, MARIA ALICE GUIMARÃES Borges exerce Atividades Acadêmicas de ensino e pesquisa Localidade: Não Âmbito da Graduação em Biblioteconomia Localidade: Não Departamento de Ciência da Informação e Documentação (CID) da Universidade de Brasília (UnB).
Como professora, iniciou SUAS Atividades los 1963 E Como Bibliotecária, coordenou UMA proposta de Criação Fazer Sistema de Bibliotecas Públicas do Pará o DF.; Como implantou Bibliotecas Pública da EQS 108/109 ea Infantil da EQS 103/104. Participou da Elaboração e Execuções dos Sistemas Nacionais de Informação n º s Ministérios do Interior (1973/75), da Agricultura / EMBRATER (1977/81) e do Trabalho / Qualificação Profissional (1981/83). Representou o Brasil em reunioes Internacionais: CINTERFOR / OIT; FID (Índia) e Missão da UNESCO los Moçambique na área da Ciência da Informação.
Membro Fundador da Academia Planaltinense de Letras, Maria Alice Guimarães E titular da Cadeira n º XX, Cujo Patrono E o Dr. Hozannah Campos Guimarães, Seu pai.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

SALVIANO GUIMARÃES
(Cadeira XIX)

Arquiteto e membro fundador da Academia Planaltinense de Letras (APL), SALVIANO Antônio GUIMARÃES Borges esteve à frente da Administração Regional de Planaltina de 1979 a 1985 e , na década de 90, foi o primeiro presidente da Câmara Legislativa do DF (de 1990 a 1994).
Amigo de Oscar Niemeyer, Salviano Guimarães, atuou em projetos importantes para Brasília, ajudando-o como co-operante técnico. Hoje, é Diretor Administrativo e Financeiro da Codeplan.
            Salviano Guimarães é, também, integrante da Academia de Letras e Artes do Planalto, com sede em Luziânia-GO.