Acadêmicos


PEDRO MENDES
Cadeira nº 2
Patrono: Celestino Filho


            Idealizador e primeiro Presidente da Academia Planaltinense de Letras – APL (hoje APLAC), Pedro Mendes da Luz nasceu a 16 de abril de 1936, na Fazenda Varjão, no município de Carolina–MA (hoje, Estreito-MA), onde viveu até os 15 anos. Inconformado com a miséria naquela região, saiu em busca de “melhores dias” e aportou em Goiânia-GO, em meados de 1952. De 1954 a 1960 trabalhou como Topógrafo/Agrimensor naquela cidade.
            Em 1970 ingressou na Faculdade de Direito de Anápolis-GO (FADA), porém formou-se Advogado na Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (AEUDF), no ano de 1973. Em 1976 esteve à frente da direção da Associação Comercial do DF (ACDF) e em 1977 foi um dos fundadores da Associação Comercial e Industrial de Planaltina-DF (ASCIP). No ano seguinte fundou, também em Planaltina-DF, a empresa O Mestre D’Armas Editora Ltda, responsável pelo jornal O Mestre D’Armas. Em 1980 assumiu a Presidência da ASCIP. Em 1985 foi nomeado Chefe do Departamento Jurídico do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
            De 1987 a 1989, foi Administrado Regional de Planaltina. De 1992 a 1994 prestou serviços jurídicos ao município de Planaltina de Goiás (Brasilinha), em que exerceu as funções de Chefe do Serviço Jurídico da Área Social.
            Hoje, Pedro Mendes trabalha em seu próprio escritório de Advocacia e é Presidente de Honra da Academia Planaltinense de Letras, Artes e Ciências -APLAC.






MÁRIO CASTRO
Cadeira nº 3
Patrono: Carlos Drummond de Andrade


        Mestre em Teoria Literária pela Universidade de Brasília – UnB, Mário César de Sousa Castro nasceu a 1º de maio de 1949, em Planaltina-DF (onde vive até hoje).
         Professor aposentado da Secretaria de Estado e Educação do DF, artista plástico, dramaturgo, poeta, escritor, compositor e pesquisador, Mário Castro, em parceria com o amigo Pedro Mendes da Luz, foi um dos idealizadores da Academia Planaltinense de Letras – APL (atualmente, denominada APLAC), da qual foi o segundo Presidente. Antes, porém, ajudou a fundar a Academia de Letras do Distrito Federal (em 1994), sendo titular da Cadeira nº 26.
       Dentre as várias atividades profissionais, Mário Castro também exerceu as funções de Diretor no Complexo Escolar de Planaltina (1987) e na Regional de Ensino de Planaltina (1988). Em 1989 esteve à frente da Secretaria Municipal de Educação de Planaltina-GO.
            Sempre envolvido com a Cultura, Mário participou da organização de vários eventos culturais, dentre eles o I Festival de Música Sertaneja do DF, I Festival Aberto de MPB de Planaltina-DF, I Encontro Musical Shalon, I Salão de Artes Plásticas de Formosa-GO e I Salão Nacional de Artes Plásticas da Aeronáutica (no Salão de Belas Artes, em São Paulo).
         Dentre suas obras literárias destacam-se: Realidade Pioneira, Mudanças Urgentes, Educação, Justiça e Liberdade, Cartilha Cultural de Planaltina e Paixão de Cristo em Planaltina, além de textos publicados nas antologias Momento Literário de Planaltina (1999) e Sonhos e Saudades na abertura do III milênio (2000), obras da Academia Planaltinense de Letras, Artes e Ciências (APLAC).
                  Em 1992, Mário Castro recebe a Comenda do Itamarati, por ocasião das comemorações do Centenário da Missão Cruls.



MARY ANITA P. MARQUES
Cadeira nº 4
Patrona: Regina Fittipaldi


              Filha mais velha de uma família de três irmãs, Mary Anita Pina Marques de Sousa passou a maior parte da sua infância no interior do estado da Bahia, em Palmeiras, na Chapada Diamantina.
        Em 1987 estudou no Colégio de Aplicação da Faculdade de Filosofia Católica de Salvador, mantendo-se sempre ligada a movimentos estudantis. Enquanto o país estava sob o comando dos generais, Mary vivia sob a atmosfera do polêmico Tropicalismo.
           Concluiu os cursos de Direito e Artes Plásticas. Hoje ocupa as funções de Assistente Jurídico, no Ministério da Justiça, e Professora, na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.
             Como mulher, desempenha várias atividades: mãe, companheira e profissional. Como escritora, Mary possui a sensibilidade dos grandes poetas em transmitir o romantismo e o realismo, e isso ela faz com a maior naturalidade e grande facilidade. Tal afirmação pode ser constatada no livro MÃE, DEIXA EU FICAR DESCALÇO (Ed. Horizonte Ltda, 1998), de sua autoria, e na antologia MOMENTO LITERÁRIO DE PLANALTINA, coletânea publicada pela APL em 1999.



XIKO MENDES
Cadeira nº 6
Patrono: Olímpio Gonzaga


            Pós-Graduado em Ecologia Urbana pela Universidade Católica de Brasília, Francisco da Paz Mendes de Souza, ou simplesmente Xiko Mendes, nasceu em Formoso-MG, em 1968.
            Funcionário concursado da Secretaria de Estado de Educação do DF desde 12/08/94, onde já desempenhou papéis como os de Vice-Diretor escolar eleito, Professor de História e Filosofia, etc., Xiko Mendes é casado, pai de dois filhos, educador, poeta bissexto, militante cultural e, principalmente, Historiador.
            Ligado umbilicalmente aos movimentos culturais vernáculos de sua região natal e de Planaltina, onde mora desde 1989, é membro efetivo e co-fundador da Academia de Letras do Noroeste de Minas (Paracatu), ocupando a Cadeira XXXIV, que tem como patrono o historiador sanfranciscano Braziliano Braz, e da Academia Planaltinense de Letras, na qual ocupou a função de Secretário, no período de dezembro de1998 a setembro de 2001.
            Citado no Dicionário de Escritores de Brasília, de Napoleão Valadares, e no História da Literatura Brasiliense, de Luiz Carlos Guimarães da Costa, Xiko Mendes escreveu O Mito da Interiorização Através de Brasília (ensaio, Asefe, 1995), Formoso de Minas no Final do Século XX – 130 Anos (ensaio, 2002), Celebração de Um Momento Único (genealogia, 2003), Eco-História Local: Formoso em Sala de Aula (didático, 2007), Com a Palavra, o Menino da Capuava (poesias, 2007), Ideias para um novo Projeto de cidade em Formoso de Minas (2007), O Centenário de Guimarães Rosa (ensaio, 2008) e FuXiko na Tribuna (Ensaio, 2008). Como organizador e/ou participante, integra as antologias Projeto Aluno Escritor/Planaltina (Asefe, 1996), Projeto Aluno Escritor/Sobradinho (Asefe, 1996), Momento Literário de Planaltina (APL, 1999), Escritores Brasileiros Contemporâneos em Prosa e Verso (org. de Adrião Neto, Teresina-PI, 1999), Sonhos e Saudades na Abertura do III Milênio (APL, 2000) e Palavras, Sentimento e Paz (APL, 2002).
            Em 2007, Xiko Mendes foi homenageado em Sessão Solene da Câmara Municipal de Formoso pelos relevantes serviços prestados à divulgação e preservação da Memória Histórica e Cultural daquele município.



AGOSTINHO SILVA
Cadeira nº 9
Patrono: Damásio de Jesus


            Agostinho Alves da Silva nasceu em Orizona - GO, filho de Manoel Alves da Silva Sobrinho e de lolanda Domingos da Silva. No ano de 1969 migrou-se para Brasília, tendo cursado o científico no Colégio Elefante Branco. Bacharelou-se em Direito pelo CEUB, em 1978. Pai de cinco filhos: Leonardo Augusto, Marcus Roberto, Márcia Rosane, Laura Helena e Vinícius Augusto, todos bacharéis em Direito.
            Agostinho pertenceu aos quadros da Polícia Federal de 1976 a 1983, especializando-se em ENTORPECENTES, SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS, LAVAGEM DE DINHEIRO (Departament of me Treasury - USA), etc. Concluiu os cursos de formação para Delegado de Polícia Federal e da Polícia Civil do DF. Em 1983 assumiu o cargo de Delegado em Brasília, chefiando interinamente as Delegacias de Entorpecentes de Sobradinho, Planaltina, Lago Norte, Delitos de Trânsito, dentre outras. Passou a Delegado-Chefe em 1993, exercendo a Titularidade no Núcleo Bandeirante e na Delegacia do Consumidor. Foi Assessor da Polícia Civil do Distrito Federal. Concluiu, em 1990, o Curso Superior de Polícia, ministrado pela Academia de Polícia Civil do DF, oportunidade em que divulgou a Monografia intitulada "Entorpecentes - Considerações Gerais, Prevenção, Repressão, Tratamento e Recuperação" ( Obra com 100 páginas de comentários). Aposentou-se aos 42 anos de idade, quando passou a exercer a Advocacia.
            Titula da Cadeira IX da Academia Planaltinense de Letras desde a sua fundação, Agostinho Alves participou da antologia Palavras, Sentimento e Paz (APL, 2002).



MARCOS ALAGOAS
Cadeira nº 11
Patrono: Castro Alves


      Marcos Alagoas, pseudônimo de Marcos Antonino Nunes, nasceu a 07 de Julho de 1964, na cidade de Ouro Verde-GO. Filho de Fidélis Balbino Pereira e de Albertina Nunes Lemes, mudou-se para Planaltina-DF em setembro de 1968.
       Marcos é funcionário público do DF, além de músico com especialização em flauta transversal e violão. Sempre trabalhou com arte, e como compositor participou de vários festivais de música popular brasileira em Brasília, ganhou alguns prêmios com arranjos de suas próprias músicas, utilizando os mais variados estilos, tais como: Baião, Reggae, Afoxé, Bossa Nova, samba. Dentre suas composições, destaca-se “O Moleque”, interpretado por Jess Maia na 3ª faixa do seu CD Canto Anormalidade.
            Incentivado por amigos e pelo filho que adora poesia, lançou, em fevereiro de 2009, seu primeiro livro intitulado O Coração na Mão do Poeta (2008). Escreveu ainda o opúsculo Poesia: a Alma do Poeta (2009) e textos publicados na antologia Momento Literário de Planaltina: Uma Viagem Onírica (APL, 2009) e A musa debutante: 15 anos navegando em Águas Emendadas (2013), obras da APLAC.
            Como ativista ambiental, o poeta Marcos Alagoas abraçou as causas ambientalistas, e hoje dedica-se à produção de poesias que exaltam a Natureza – dando ênfase aos benefícios que ela nos traz - e clamam pela sua preservação.
        Dentre os grandes nomes da poesia, Marcos Alagoas exalta a expressividade de Cora Coralina, Fernando Pessoa, Augusto dos Anjos... e a filosofia dos grandes pensadores Platão, Sócrates e Aristóteles.



VANILSON REIS
Cadeira nº 12
Patrono: José Décio Filho


            Vanilson Alves dos Reis, membro Fundador da Academia Planaltinense de Letras, Artes e Ciências-APLAC, nasceu a 15 de janeiro de 1962, na cidade de Formosa-GO. Licenciado em Letras pela FECLISF e Pós-Graduado em Língua e Literatura pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), é professor de Língua Portuguesa da Secretaria de Estado de Educação do DF.
            Poeta e escritor, Vanilson Reis é autor do “Projeto Cultural Poesia na Escola” (Volumes I e II), por meio do qual leva o livro e a poesia à comunidade estudantil mais carente. Já são mais de 2600 livros distribuídos gratuitamente nas escolas de 1º e 2º graus desde o seu lançamento, em 1992.
            Sua bibliografia é vasta, e dentre as suas obras podemos destacar Algemas Pesadas (1984), Menino Chorão (1985), Estrada (1987), Capitão Destino (1990), Viola de Lágrima (1991), O Sol Nasceu Pra Todos (1992), Cárcere do Amor (1993), Pinheiro de Deus (1994), Avepoema (1996), Reis e Valetes (1999), Santos Vagabundos (2001), MM (2005), W3: Uma Miss Brasília Esquecida (2009) e O diário de Fred (2017).



LOURDES SILVA
Cadeira nº 14
Patrono: Graciliano Ramos


    Lourdes Silva Maciel, filha de Henrique de Sousa e Silva e de Jocelina Carlos Sousa, nasceu a 26 de setembro de 1935, em Planaltina-DF.
       Graduada em Pedagogia (Licenciatura Plena) pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília – CEUB, Lourdes Silva foi Professora e Diretora de escolas da Fundação Educacional do Distrito Federal (hoje Secretaria de Estado de Educação) durante 27 anos da sua vida, aposentando-se em 1988.
      Em 1989 foi eleita Vereadora na cidade de Formosa-MG, e lá foi representante da Educação na Câmara Municipal. Em 1994 trabalhou como Chefe de Gabinete do Prefeito de Planaltina de Goiás, Lenir de Sousa e Silva. De volta a Formoso, foi Secretária Municipal de Educação. Em 1997 Assessora da Secretária de Educação do DF, a professora Stella dos Cherubins Guimarães Tróis. Em 1999 foi indicada ao cargo de Diretora Regional de Cultura da Administração Regional de Planaltina.
            Incentivada pela professora Eliacena Pereira da Costa, tomou gosto pela poesia e desde então não mais parou de escrevê-las. Extremamente romântica, Lourdes Silva retrata em seus versos a sua história, suas emoções e seus amores.
            Membro Fundador da Academia Planaltinense de Letras, Artes e Ciências participou das antologias MOMENTO LITERÁRIO DE PLANALTINA (1999) e SONHOS E SAUDADES NA ABERTURA DO III MILÊNIO (2000), obras publicadas pela APLAC.



ADEMAR VASCONCELOS
Cadeira nº 16
Patrono: Dilermando Meireles




SALVIANO GUIMARÃES
Cadeira nº 19
Patrono: Cel. Salviano Monteiro Guimarães


          Arquiteto e membro fundador da Academia Planaltinense de Letras (APL), Salviano Antônio Guimarães Borges esteve à frente da Administração Regional de Planaltina de 1979 a 1985 e , na década de 90, foi o primeiro presidente da Câmara Legislativa do DF (de 1990 a 1994). Amigo de Oscar Niemeyer, Salviano Guimarães, atuou em projetos importantes para Brasília, ajudando-o como co-operante técnico. Hoje, é Diretor Administrativo e Financeiro da Codeplan.
   Membro fundador da Academia Planaltinense de Letras (APL), Salviano Guimarães é, também, integrante da Academia de Letras e Artes do Planalto, com sede em Luziânia-GO.



MARIA ALICE GUIMARÃES
Cadeira nº 20
Patrono: Hosanna Campos Guimarães

           Doutora em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília, Maria Alice Guimarães Borges exerce atividades acadêmicas de ensino e pesquisa no âmbito da graduação em Biblioteconomia no Departamento de Ciência da Informação e Documentação (CID) da Universidade de Brasília (UnB).
     Como professora, iniciou suas atividades em 1963. E como Biblioteconomista, coordenou a proposta de criação do Sistema de Bibliotecas Públicas para o DF; implantou as Bibliotecas Pública da EQS 108/109 e a Infantil da EQS 103/104. Participou da Elaboração e Execução dos Sistemas Nacionais de Informação nos Ministérios do Interior (1973/75), da Agricultura/EMBRATER (1977/81) e do Trabalho/Qualificação Profissional (1981/83). Representou o Brasil em reuniões Internacionais: CINTERFOR/OIT; FID (Índia) e Missão da UNESCO em Moçambique na área da Ciência da Informação.
            Membro fundador da Academia Planaltinense de Letras (APL), Maria Alice Guimarães é titular da Cadeira nº 20, cujo Patrono é o Dr. Hozannah Campos Guimarães, seu pai.




JOÉSIO MENEZES
Cadeira nº 27
Patrono: José Geraldo Pires de Mello


       Pós-Graduado em Língua Portuguesa (Lato Senso) pela Universidade Salgado de Oliveira-UNIVERSO e professor da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEE/DF, Joésio de Oliveira Menezes, filho de Raimundo Antônio de Menezes e de Maria Francisca de Oliveira Menezes, nasceu a 16 de maio de 1961, em Tobias Barreto - SE. Mudou-se para Planaltina-DF em dezembro de 1970 e desde essa época considera-se filho adotivo da cidade que o acolheu quando da sua chegada a Brasília.
    Integrante da Associação Nacional de Escritores (ANE), membro fundador da Academia Planaltinense de Letras - APL (hoje APLAC) e Sócio Correspondente da Academia Tobiense de Letras e Artes (ATLAs), Joésio Menezes é autor dos livros Nas Asas da Poesia; Fragmentos de Mim; Um Dedo de Prosa; Planaltina em 150 Versos; Páginas Planaltinenses: Histórias que ninguém ousou contar; Elas e Meus Acrósticos; Mulheres, Flores e Outros Amores; Viagem Pelo Brasil-Canção; Sob o domínio do medo, Lira dos nossos trint’anos, Bê-a-bá do ABC, A significação das palavras através da Língua Brasileira de Sinais, Versos e louvores e Benedita, meus versos e eu, além de trabalhos publicados nas coletâneas: Momento Literário de Planaltina (APL, 1999), Sonhos e Saudades na Abertura do III Milênio (APL, 2000), Palavras, Sentimento e Paz (APL, 2002), 2º Momento Literário de Planaltina: Uma viagem Onírica (APL, 2009), Asas, Eixos e Versos (SESI/Rede Globo, 2010), Veredas Literárias (Assis Editora, 2011) e Pedra Fundamental: Marco Zero da Capital (Robson Eleutério & Xiko Mendes, 2012), dentre outros.
            Joésio é, também, verbete no Dicionário de Escritores de Brasília, de Napoleão Valadares, e na 2ª edição da Enciclopédia de Literatura Brasileira, da Global Editora, em parceria com a Fundação Biblioteca Nacional e a Academia Brasileira de Letras, cuja direção ficou a cargo de Afrânio Coutinho e J. Galante.



SEBASTIÃO B. LOPES
Cadeira nº 28
Patrono: Paulo Leivas Macalão


           Sebastião Batista Lopes, filho de Nestor Batista Lopes e de Maria da Lapa David Lopes, nasceu a 20 de janeiro de 1937, na Vila de Pau-a-Pique, 3º Distrito do município de Casa Nova–BA. No ano de 1959 migrou de sua terra natal e estabeleceu-se na cidade de Riachão das Neves, também no estado da Bahia. Lá constituiu família e tornou-se comerciante.
         Em 1970 filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido que o levou, em 1972, à Câmara de Vereadores e, posteriormente, em 1976, à vice-prefeitura daquela cidade. Ingressou no Ministério Evangelístico em 1984, aceitando, em definitivo, Jesus Cristo como seu salvador pessoal.
          Em janeiro de 1990, mudou-se com a família para Planaltina-DF, onde cursou o Seminário Teológico Paulo Leivas Macalão. Iniciou o curso da EETAD e complementou seu aprendizado com vários cursos de Aconselhamento e Restauração Cristã. É Missionário Evangelista da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, em Planaltina-DF.
            Membro fundador da Academia Planaltinense de Letras (APL), Sebastião Lopes é autor dos livros A FONTE D’ÁGUA VIVA (1998) e VITÓRIA NO SOFRIMENTO (1998), ambos de cunho religioso. É, também, autor de textos publicados nas antologias MOMENTO LITERÁRIO DE PLANALTINA (APL, 1999) e PALAVRAS, SENTIMENTO E PAZ (APL, 2002).



ROBERTO CARLOS RAMBO
Cadeira nº 29
Patrono: Pe. Balduíno Rambo



        Roberto Carlos Rambo (ou Padre Rambo) nasceu a 19 de junho de 1964, em Brasilia-DF. Em 1989 formou-se em Administração de Empresas pela AEUDF. Três anos mais tarde concluiu o curso de Filosofia no Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília. Em 1994, também no Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília, concluiu o Curso de Teologia, quando foi Ordenado padre, em 03 de dezembro daquele ano.
          Padre Rambo é ecônomo da Arquidiocese e Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, no Lago Sul-DF.
           Autor do livro A Pedra de Então, Padre Rambo é Membro Fundador da Academia Planaltinense de Letras, em que ocupa a cadeira de nº 29, cujo patrono é o Pe. Balduíno Rambo.



VERIDIANA BRAGANÇA
Cadeira nº 30
Patrona: Eliacena Pereira da Costa


            Veridiana Bragança da Silva, filha de Valeriano Bragança e Valeriana de Castro Bragança, professora de matemática, nasceu em 18/07/1937, na cidade de Planaltina/DF, tendo iniciado sua carreira profissional como professora, em sua terra natal, no Grupo Escolar São Sebastião.
            Em 1960 fez parte do primeiro grupo de professores reciclados através da CASEB, passando a lecionar a mesma disciplina na EIT e no Colégio de Taguatinga, hoje denominado CEAB.
            Centenas de ex-alunos, hoje líderes comunitários de Planaltina, Taguatinga, Ceilândia, Guará, Sobradinho e outras cidades, prestam-lhe homenagem, guardando a lembrança da "velha mestra". Ela ainda hoje se realiza como professora com as lembranças dos velhos tempos, quando o relacionamento aluno-professor deixava marcas benéficas aos dois segmentos. Por outro lado, Veridiana também lecionou nos cursos noturaos do Centro Educacional Elefante Branco e do Colégio Setor Leste, da Fundação Educacional do Distrito Federal. Casada com Revaldo Eleutério da Silva e mãe de dois filhos (Ellen Lúcia e Carlos Eduardo), cursou Engenharia Civil na Universidade de Brasília. Foi engenheira da NOVACAP, onde sempre trabalhou na execução de obras de infra-estrutura, especializado-se em drenagem urbana e conservação de solos. Transferiu-se para o Departamento de Programação e Controle de Obras da Secretaria de Viação e Obras, em que exerceu os cargos de Assessora, Diretora do Departamento de Programa de Obras. Aposentou-se como Secretária Adjunta daquela Secretaria. Em abril de 1986, a convite do Governador José Aparecido de Oliveira, voltou a trabalhar, assumindo o cargo de Secretária Extraordinária para Assuntos de Erosão, permanecendo nessa função até 1988, quando, a convite do então Governador Joaquim Domingos Roriz, foi dirigir a AMPLA, hoje Administração Regional de Brasília.
            Em maio de 1989 voltou a dirigir o Departamento de Programação e Controle de Obras da Secretaria de Viação e Obras do GDF, cargo que ocupou até fevereiro de 1995, quando, a convite do Deputado Daniel Marques, foi dirigir o Setor de Património da Câmara Legislativa do DF.
            Membro fundador da Academia Planaltinense de Letras, Veridiana Bragança participou da antologia Palavras, Sentimento e Paz, obra publicada pela APLAC em 2002.



GERALDA VIEIRA
Cadeira nº 33
Patrono: Rui Barbosa


        Geralda Maria Vieira, natural do município de Nova Veneza-GO, filha de Lindolfo José da Silva e de Rita Maria de Jesus, nasceu a 18 de outubro de 1930.
           Viúva de Geraldino Vieira Pereira, com quem teve três filhos (Edson, Vânia e Carlos), Geralda Vieira trabalhou como Professora em sua cidade natal e, em Brasília, foi funcionária pública da Procuradoria Geral da República. Hoje, aposentada, exerce a função de empresária no ramo da hotelaria (é proprietária do “Casarão Hotel”, em Planaltina-DF).
        Poetisa, contista e romancista, Geralda Vieira começou a escrever ainda muito jovem, e em 2009 ingressou na Academia Planaltinense de Letras (APL). É autora dos livros A Praça e a 3ª Idade (Brasília, 2004), O Diário de Um Escoteiro (2009), O Taxista (2010) e Do Meu, Do Seu, Do Nosso Coração (2010), além de textos publicados nas antologias Orizona em Prosa e Verso (Orizona-GO, 2002), publicação coordenada por Olímpio Pereira Neto e João Pereira de Almeida, 2º Momento Literário de Planaltina: Uma Viagem Onírica (APL, 2009) e A musa debutante: 15 anos navegando em Águas Emendadas (APL, 2013). Também escreveu Esperança, Família Miúda, O Universo de Dino e Dinóca e As Confissões de Pituca, livros ainda inéditos (sendo os três últimos voltados ao público infantil).
            Geralda Vieira foi, por duas vezes consecutivas, aclamada presidente da APL (hoje APLAC), cujos mandatos tiveram vigência de setembro de 2014 a gosto de 2017.



AURENICE VÍTOR
Cadeira nº 34
Patrono: Vivaldo Bernardes de Almeida

      

      Filha do baiano Antonio Vitor e da mineira Nair Cândida de Sousa, Aurenice Vitor dos Santos nasceu em Formosa-GO, no ano de 1967. Somente aos 11 anos conheceu a escola, mas aos 13 já escrevia seus primeiros versos, os quais falavam de uma infância sofrida, porém cheia de sonhos e fantasias.

     Sempre ligada à literatura, Aurenice Vitor cultuou seu bom gosto expressando seus sentimentos por meio da poesia e dos contos. Desde então, tornou-se atuante nesse campo e durante 03 anos participou do Coletivo de Poetas de Brasília, onde teve a oportunidade de apresentar seu trabalho, organizando e apresentando vários saraus pelas noites brasilienses. Diante disso, o inevitável aconteceu: Aurenice tornou-se escritora e, desde o dia 13/06/2009 , é titular da Cadeira XXXIV da Academia Planaltinense de Letras – APL.
              Utilizando uma linguagem simples, mas cheia de lirismo, Aurenice fala da fé em Deus, do Social e das várias faces da vida.
         Aurenice Vítor é autora dos livros Navegantes da Solidão (1999, Ed. Thesaurus), O Homem Mais Rico do Mundo (FAC, 2005) e Tão Longe... Tão Perto (ainda inédito), além de textos publicados na antologia 2º Momento Literário de Planaltina: Uma viagem Onírica (APL, 2009).




ADENIR OLIVEIRA
Cadeira nº 36
Patrono: Érico Veríssimo


            Adenir José de Oliveira Sousa, nascido em Planaltina-DF, fez o curso primário e ginasial na Escola Paroquial e o segundo grau (hoje Ensino Médio) no Centro Integrado de Ensino Médio – CIEM. Graduou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília – UnB.
            Na sua profissão, executou vários projetos como: cenário fixo do Morro da Capelinha, Via-Sacra ao vivo, primeira reforma da Igrejinha de Fátima e do Museu Histórico de Brasília, dentre outros. Fez, ainda, várias projetos de residências e edifícios públicos. Exerceu, ainda, vários cargos públicos, dentre eles: Professor, Diretor de Cultura, Chefe de Gabinete, Assessor Técnico e, atualmente, trabalha na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
            Adenir Oliveira também é: Artista Plástico, Animador Cultural e Coordenador da Folia de Reis e, nas horas vagas, ESCRITOR, e como tal publicou, pela UnB, um trabalho sobre Habitação Popular de Baixa Renda, premiado pelo BNH.
            Membro fundador da Academia Planaltinense de Letras, Adenir publicou textos (em prosa e versos) nas antologias Momento Literário de Planaltina (APL, 1999), Sonhos e Saudades na Abertura do III Milênio (APL, 2000), 2º Momento Literário de Planaltina: Uma Viagem Onírica (APL, 2009) e A Musa Debutante: 15 anos navegando em Águas Emendadas (2013). Também é autor de vários artigos publicados no Planaltina em Letras (hoje, RIMA-DF), informativo da APLAC.



WILSON OSMAR DE JESUS
Cadeira nº 37
Patrono: Hely Lopes Meirelles


            Filho ilustre de Brasília, Wilson Osmar de Jesus nasceu a 17 de outubro de 1969 e desde menino começou a mostrar seu interesse literário e o seu talento para a poesia, o que o fez - ainda nos bancos da escola - se destacar dos demais colegas da mesma faixa etária.
            Querido pelos colegas de classe e pelos professores, o filho de Dona Maria Bernardina de Jesus enveredou não só pelos caminhos da literatura, mas também pelo da Educação: formou-se em Letras/Tradução pela Universidade Estadual do Goiás - UEG (antiga Faculdade de Educação, Ciências e Letras Ilmosa Saad Fayad, em Formosa-GO), onde mais tarde fez pós-graduação em Língua Portuguesa e Literaturas Brasileira e Portuguesa. Hoje, bacharel em Direito, Wilson é professor da Secretaria de Estado de Educação do DF e Revisor de Textos da Revista Nova Oportunidade.
            Como escritor, Wilson é autor dos livros Sonhos e Contradições (2000), A Capela dos Espíritos Viventes (2002), Uma Crítica Sobre a Eutanásia e A Porteira das Sombras do Depois; além de textos publicados na antologia Fragmentos de Formosa.
        Professor, advogado e escritor, Wilson Osmar de Jesus foi empossado na Academia Planaltinense de Letras, Artes e Ciências (APLAC) em 23/02/2012.



NILTON ALVES
Cadeira nº 38
Patrona: Eurides Brito


            Nilton Alves Ferreira, filho de João Ferreira e de Januária Alves Ferreira, nasceu no dia 1° de maio, em Formoso - MG. Aos 08 anos de idade fixou residência em Planaltina - DF, cidade para a qual veio a fim de realizar os seus sonhos alvissareiros.
            Aqui, Nilton Alves conheceu Ana Mara F. Ferreira, musa dos seus sonhos poéticos, e com ela trocou alianças. Dessa união nasceram dois filhos, herdeiros de seus carinhos e esforços positivos.
            Professor de Matemática e Física e ex-Presidente do Conselho de Educação do DF, Nilton Alves empreende, hoje, ao lado do amigo e também professor, Luiz Antonio, a maior empresa particular de Educação de Planaltina.
            Como poeta e escritor, Nilton Alves é autor de textos publicados na antologia Sonhos e Saudades na Abertura do Terceiro Milênio (2000), publicação da Academia Planaltinense de Letras (APL).



KORA LOPES
Cadeira nº 39
Patrona: Cora Coralina


            Filha de Balbino Lopes de Almeida e de Francisca Antonio da Silva, Kora Lopes (pseudônimo de Coraci Lopes da Silva), nasceu em Planaltina-DF a 11 de julho de 1940.
Viúva, mãe de quatro filhos e avó de seis netos, Kora viu Brasília nascer e crescer e é uma das professoras pioneiras do DF, hoje aposentada. Exerceu, durante sua vida profissional, vários cargos que valorizaram sua vida pessoal. É uma pessoa extremamente romântica e tem uma ligação muito forte com o Amor, com a Natureza, com o Social e, principalmente, com Deus.
           A vocação pelas Letras foi definida ainda na infância, quando desenvolveu o gosto pela leitura de Romances e Poesias, daí começaram a germinar sementes da vontade de escrever e herdou de Cora Coralina a simplicidade, e por isso identifica-se com ela, com a sua poesia, seus contos, sua vida...
            Terceiro nome a ocupar a presidência da Academia Planaltinense de Letras, Kora Lopes é autora de textos publicados nas antologias: Momento Literário de Planaltina (1999), Sonhos e Saudades na Abertura do III Milênio (2000), 2º Momento Literário de Planaltina: Uma Viagem Onírica (2009) e A musa debutante: 15 anos navegando em Águas Emendadas (2013), obras publicadas pela APLAC.



ELIAS LEITE
Cadeira nº 40
Patrono: Oswaldo Cruz


         Elias Leite Honório, filho de António Honório Sobrinho e Úrsula Leite da Silva, nasceu em Planaltina-DF. Aos 09 anos de idade ficou órfão de pai, mas, apoiado pelo irmão mais velho, José Leite, que assumiu as funções de arrimo da família, conseguiu realizar um sonho de criança: ser MÉDICO.
           Aos 18 anos fez o curso de Atendente de Enfermagem, no Hospital Regional de Sobradinho, vindo trabalhar, mais tarde, no Hospital Regional de Planaltina, onde fez muitos amigos. Trabalhou, ainda, no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), no qual foi o instrumentador da 1ª cirurgia ali realizada. Incentivado pelo então médico residente, Dr. Ilson Rosique (hoje, Cirurgião Plástico), a fazer o curso de medicina, informou-se sobre o intercâmbio cultural Brasil-Argentina, inscreveu-se e foi selecionado, ocupando uma das poucas vagas que havia em todo o país. Formou-se na Faculdade de Medicina, da Universidade Nacional de Córdoba (Argentina), com registro e convalidação da Universidade de São Paulo USP. Especializou-se em Clínica Médica, fazendo residência no Hospital Regional de Sobradinho.
            Além da família (esposa e filho) e da Medicina, Elias tem outra grande paixão: A POESIA, por quem se apaixonou ainda na adolescência quando começou a esboçar seus primeiros versos. Essa antiga paixão levou-o à Academia Planaltinense de Letras, da qual é membro fundador, e a publicar alguns poemas nas antologias: MOMENTO LITERÁRIO DE PLANALTINA (APL, 1999), SONHOS E SAUDADES NA ABERTURA DO III MILÉNIO (APL, 2000) e PALAVRAS, SENTIMENTO E PAZ (APL, 2002).
            Elias sente-se um mero aprendiz da vida e diz que "ainda falta muito o que aprender", e que "nenhum alvo é fácil ou simples, porém, com persistência, coragem, firmeza e muita fé em Deus, tudo é possível”.




ROBSON ELEUTÉRIO
Cadeira nº 42
Patrono: Paulo Bertran



EDUARDO DURÃES
Cadeira nº 51
Patrono: Renato Russo

          Filho do poeta Francisco Durães (um dos fundadores da APL, hoje APLAC) e da professora de Artes Francisca Cabral, Eduardo Durães nasceu em Planaltina-DF (em 10 de agosto de 1975), onde até hoje reside.

         Casado com a professora e cantora Camila Castro (com quem faz parceria musical) e pai de dois filhos (Caio e Francisco), Eduardo Durães foi criado entre as artes dos pais, o que o vocacionou e o inseriu na Cultura. Em consequência disso, hoje ele é produtor cultural, compositor e poeta.

          Autor de vários textos publicados em periódicos da cidade e nas redes sociais, Eduardo Durães está trabalhando para tirar do prelo o seu primeiro livro de poesias.

     Em julho de 2017, foi Diplomado e empossado como Membro Efetivo da Academia Planaltinense de Letras, Artes e Ciências (APLAC), onde ocupa a Cadeira nº 51, cujo patrono é o cantor e compositor Renato Russo.




LUIZ FELIPE VITELLI
Cadeira nº 53
Patrona: Dulcina de Moraes



            Morador de Planaltina-DF e autodidata, o paraense Luiz Felipe Vitelli Peixoto é professor, artista plástico, Poeta com P maiúsculo, declamador autoral, ator, ativista cultural, ambientalista, artesão, joalheiro, músico, compositor e integrante dos grupos culturais Tribo das Artes, Contra In-Versos e Cia Teatral Cara d’Palco.
          Nas horas vagas (se é que as tem), o poeta Luiz Felipe Vitelli produz diariamente poesias e as posta no Facebook. Segundo o nosso Planaltino Confesso, ele começou a escrever ainda criança (com 9 anos de idade) e ganhou o seu primeiro prêmio literário no 4° ano do ensino primário, e hoje tem textos publicados em coletâneas nacionais.
            Empossado no dia 1º de julho de 2017, Luiz Felipe Vitelli ocupa a Cadeira nº 53 da Academia Planaltinense de Letras, Artes e Ciências (APLAC), cuja patrona é a atriz Dulcina de Moraes.



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