FERNANDO
PESSOA
Patrono Máximo
da Academia Planaltinense de Letras,
Artes e
Ciências – APLAC
Prosador e poeta português. Nasceu em 13 de
junho de 1888,
Em 1904 recebe o Prêmio Queen Memorial
Victoria, pelo ensaio apresentado no exame de admissão à Universidade do
Cabo da Boa Esperança.
Em 1905 retorna à cidade natal,
dedicando-se, então, à literatura. Em 1912: estréia na Revista Águia. Em 1913 publicou Pauis, escrito que inicia total modificação
na poesia portuguesa. Em 1915 funda, com alguns amigos, a revista Orpheu.
Após a notoriedade, nem sempre positiva,
adquirida com a publicação de Orpheu, Pessoa mergulha em anos de relativa
obscuridade. Publica um pequeno volume de poemas em inglês, Antinuos
and 35 Sonnets (1918), ensaios e poemas esporádicos em algumas
revistas, funda outras, envolve-se com o ocultismo e a magia negra, dedica-se
ao estudo da astrologia. Em 1934 publica, tomando dinheiro emprestado, o
livro Mensagem, e com ele participa do prêmio "Antero de
Quental". Recebe o prêmio de Categoria B. No dia 30 de novembro de 1935
morre, de cirrose hepática.
Fernando Pessoa nunca teve, em
vida, o reconhecimento que merecia. Viveu modestamente, em relativa
obscuridade. Em vida, teve apenas dois livros publicados: alguns poemas em
inglês e Mensagem
Um misto de angústia e sarcasmo
caracteriza suas obras. Notável poeta, escreveu também novelas, ensaios e
contos.
(QUEIROZ,
Mirna & BARBOSA, Frederico, www.google.com.br)
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MANUEL
BANDEIRA
Cadeira nº 1
Aos
dez anos de idade mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estudou no Colégio
Pedro II entre os anos de 1897 a 1902. Mais tarde, formou-se em Letras.
Em
1903, começa a estudar Arquitetura na Faculdade Politécnica em São Paulo. No
entanto, abandona o curso, pois sua saúde fica frágil. Diante disso, procura
curar-se da tuberculose em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Suíça, onde
permanece durante um ano.
De
volta ao Brasil, em 1914, dedica-se a sua verdadeira paixão: a literatura.
Durante anos de trabalhos publicados em periódicos, publica seu primeiro
livro de poesias, intitulado “A Cinza das Horas” (1917).
Manuel
Bandeira possui uma das maiores obras poéticas da moderna literatura
brasileira: A Cinza das Horas (1917); Carnaval (1919); Libertinagem (1930);
Estrela da Manhã (1936); Lira dos Cinquent'anos (1940); Literatura
Hispano-Americana (1949); De Poetas e de Poesia - Rio de Janeiro (1954); A
Flauta de Papel - Rio de Janeiro (1957); Itinerário de Pasárgada (1957) e
Andorinha, Andorinha (1966), dentre outras.
Na
Academia Brasileira de Letras (ABL), Manuel Bandeira foi o terceiro ocupante
da Cadeira nº 24, eleito em 29 de agosto de 1940. Anteriormente, o lugar
esteve ocupado pelo escritor Luís Guimarães Filho.
Em
sua trajetória laboral, destaca-se a sua atuação como professor de Literatura
Universal no Externato do Colégio Pedro II, em 1938. Foi também professor de
Literatura Hispano-Americana, de 1942 a 1956, da Faculdade Nacional de
Filosofia, onde se aposentou.
Faleceu
no Rio de Janeiro, aos 82 anos, em 13 de outubro de 1968, vítima de
hemorragia gástrica.
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JOÃO CORREIA
SILVA
Cadeira nº 5
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SINVAL
GONÇALVES DE OLIVEIRA
Cadeira nº 10
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DILERMANDO
MEIRELES
Cadeira nº 16
José Dilermando Meireles,
filho de José da Costa Meireles e Rachel Pimentel Barboza, nasceu a
11/05/1928/, no município de Luziânia-GO, e faleceu em 09/07/1998, aos 70
Anos.
Casado
com dona Solange de Camargo Costa Meireles, com quem teve três Filhos (Maria
Helena Costa Meireles de Freitas, Virginia Costa Meireles Sobreira e Rogério
Costa Meireles), Dilermando Meireles formou-se Bacharel em Direito pela
Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás, em 1954.
De
1958 a 1962, Dilermando Meireles foi Vereador e Presidente da Câmara
Municipal de Luziânia-GO; de 1967 a 1994, Procurador do MPDFT, e, em
29/03/1994/, foi nomeado Desembargador do TJDFT. Posteriormente, em
08/05/1998 (já aposentado do Cargo de Desembargador do TJDFT), foi nomeado
Chefe de Gabinete da Presidência do TJDFT.
Pelos
relevantes serviços prestados à sociedade, Dilermando recebeu as seguintes
homenagens: Título de Cidadão Emérito
de Luziânia-GO, conferido pela Câmara Municipal daquela Cidade; Título da
Ordem do Mérito "Santa Luzia",
conferido pela Prefeitura Municipal de Luziânia; Comendador da "Ordem do Mérito de Brasília", outorgado
pelo Governador do Distrito Federal; "Medalha fazer Pioneiro", conferida pelo Clube dos Pioneiros
de Brasília; Outorgado "in memoriam" com a comenda da Ordem do Mérito Judiciário do DF, sem grau de
Grã-Cruz. (2002).
Dentre
as suas publicações, destacam-se: Apologia
de Brasília (co-autor), Goiânia-GO, de 1960; Parecer sobre Funções do Ministério Público, DJ de 08/10/1968; Pena e Medida de Segurança, artigo
publicado no Boletim do MPDF; O Primado
da Liberdade, trabalho publicado no Jornal O 4 º Poder, edição de 07/02/1963; Um Estudo sobre o Domínio das Terras do Planalto Central do Brasil
- Revista de Informação Legislativa do Senado Federal; O Juízo Arbitral Obrigatório como forma de Descentralização
Judiciária - Revista de Informação Legislativa do Senado Federal; O Problema Fundiário no Distrito Federal,
artigo publicado na Revista de Informação Legislativa do Senado Federal -
vol. 74-1982; O Ministério Público: sua
Gênese e sua História, Brasília-DF, 1983; Considerações em Torno da Teoria do Módulo e do Parcelamento do Solo
Rural, Brasília-DF, 1986.
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GABRIEL
MONTEIRO GUIMARÃES
Cadeira nº 17
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ARQUIMEDES
VIEIRA DE BRITO
Cadeira nº 23
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MANUEL E.
MALAQUIAS (Manelão)
Cadeira nº 24
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ELIACENA
PEREIRA DA COSTA
Cadeira nº 30
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JUDITH ALVES
DE ALARCÃO
Cadeira nº 35
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ÉRICO
VERÍSSIMO
Cadeira nº 36
Érico Lopes Veríssimo
nasceu
Inicia seus estudos em 1912, freqüentando, simultaneamente, o Colégio
Elementar Venâncio Aires, daquela cidade, e a Aula Mista Particular, da
professora Margarida Pardelhas. Nas horas vagas vai o cinema Biógrafo Ideal
ou vê passar o tempo na Farmácia Brasileira, de seu pai. Aos 13 anos, lê
autores nacionais — Coelho Neto, Aluísio Azevedo, Joaquim Manoel de Macedo,
Afrânio Peixoto e Afonso Arinos. Com tempo livre, tendo em vista o recesso
escolar devido à gripe espanhola, dedica-se, também, aos autores
estrangeiros, lendo Walter Scott, Tolstoi, Eça de Queirós, Émile Zola e
Dostoievski.
Em 1920, vai estudar, em regime de
internato, no Colégio Cruzeiro do Sul, de orientação protestante, localizado
no bairro de Teresópolis,
Inicia, em
Ganha o Prêmio Jabuti – Categoria
“Romance”, da Câmara Brasileira de Livros, em 1965, com o livro “O senhor
embaixador”. Em 1968, é agraciado com o prêmio “Intelectual do Ano” (Troféu
Juca Pato”), em concurso promovido pela “Folha de São Paulo” e pela “União
Brasileira de Escritores”.
O escritor falece subitamente no
dia 28 de novembro de 1975, deixando inacabada a segunda parte do segundo
volume de suas memórias, além de esboços de um romance que se chamaria “A
hora do sétimo anjo”.
(NOGUEIRA JR,
Arnaldo, www.releituras.com/everissimo)
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OSWALDO CRUZ
Cadeira nº 40
Oswaldo Gonçalves Cruz
nasceu no dia 5 de agosto de 1872,
Em 1877, quando tinha cinco anos, o pai resolveu mudar-se para o Rio
de Janeiro. Embora já lesse satisfatoriamente, tendo aprendido as primeiras
letras com a mãe, foi só nessa ocasião que Oswaldo sentou-se, pela primeira
vez, num banco escolar. Cursou o primário no Colégio Laure. Mais tarde,
transferiu-se para o Colégio São Pedro de Alcântara e, depois, para o
Externato Pedro II, onde se preparou para prestar os exames indispensáveis à
matrícula nas escolas superiores.
Em 1886, aos quatorze anos – idade em que a maioria dos estudantes
iniciava o curso secundário -, Oswaldo Cruz prestou, com sucesso, os exames
para o ingresso na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Oswaldo Cruz recebeu várias
homenagens e prêmios, no Brasil e no exterior, em reconhecimento às suas
contribuições para o desenvolvimento do país e da ciência médica,
Em 1913, veio a confirmação do seu
nome para a Academia Brasileira de Letras. No ano
seguinte, recebeu homenagens em Montevidéu e em Buenos Aires: a cruz da Legião de Honra
francesa e a homenagem da Sociedade de Medicina e Cirurgia.
Aos trinta e cinco anos, após ter
sido detectada a presença de albumina em sua urina, recebera um diagnóstico
de nefrite, problema que conhecia bem, pois seu pai havia sofrido do mesmo
mal até morrer, aos 48 anos. Sua saúde se deteriorava a olhos vistos e na
noite de 11 de fevereiro de 1917, aos 44 anos, Oswaldo Cruz faleceu em
Petrópolis-RJ.
(Biblioteca
Virtual Oswaldo Cruz, www.google.com.br)
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VIRIATO DE
CASTRO
Cadeira nº 46
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RITA SALGADO
Cadeira nº 48
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FRANKLIN
GRAHAM
Cadeira nº 49
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Pe. ANTÔNIO
MARCIGÁGLIA
Cadeira nº 50
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RAUL SEIXAS
Cadeira nº 52
Raul Santos Seixas nasceu em Salvador, Bahia, no
dia 28 de junho de 1945. Desde a adolescência, ficou impressionado com o
fenômeno do Rock and Roll, o que levou a criar uma banda chamada "Os
Panteras". Lançou o seu primeiro disco em 1968, “Raulzito e seus
Panteras”. Mas o sucesso veio mesmo depois do lançamento do disco “Krig-ha,
Bandolo!” (1973), cuja música principal, “Ouro de Tolo”, fez grande sucesso
no Brasil. O disco tinha outras músicas de grande repercussão, como “Mosca na
Sopa” e “Metamorfose Ambulante”.
Raul
Seixas se envolveu com ocultismo, estudou filosofia e psicologia, o que o fez
um dos poucos compositores a tentar imprimir suas ideias em letras aliadas ao
som vibrante do Rock, juntamente com ritmos nordestinos.
Em
1974, criou a Sociedade Alternativa, um conceito de sociedade livre inspirada
no ocultista Aleister Crowley e que foi tema de uma de suas canções do disco
"Gita" (1974). Também foi produtor musical da CBS durante sua
estada no Rio de Janeiro, e por vezes é chamado de "Pai do Rock
Brasileiro" e "Maluco Beleza".
Raul
Seixas produziu bons trabalhos como "Novo Aeon" (1975), "Metrô
Linha 743" (1983), "Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!" (1987) e
"A Panela do Diabo"(1989), este último, em parceria com o roqueiro
Marcelo Nova. Raul Seixas foi considerado um dos maiores músicos brasileiros,
com grande número de admiradores.
Raul
Seixas enfrentou sérios problemas com o álcool, e faleceu no dia 21 de agosto
de 1989, com apenas 44 anos, vítima de pancreatite aguda.
(Fonte: www.ebiografia.com/raul_seixas)
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SANTIÊ TAPUIA
Cadeira nº 54
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JOÃO GABRIEL
GONDIM DE LIMA
Cadeira nº 55
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TEODORO FREIRE
Cadeira nº 57
Teodoro Freire, nascido no interior do Maranhão (São Vicente
Ferrer), em 1920), mais conhecido como Seu Teodoro e Mestre Teodoro, foi um
mestre de bumba-meu-boi.
Desde
criança, apesar da proibição da sua mãe, gostar de assistir às festas
folclóricas da sua cidade. Já adulto, entre 1953 e 1961, promoveu
apresentações de bumba-meu-boi no Rio de Janeiro.
Em
1962, foi morar na recém-inaugurada Brasília, e trabalhou como contínuo na
Universidade de Brasília (UnB). Em dezembro daquele ano, promoveu a primeira
festa de bumba-meu-boi na nova capital do país. Em 1963, criou um Centro de
Tradições Populares em Sobradinho-DF.
Seu
trabalho para promoção da cultura maranhense recebeu o reconhecimento do
IPHAN como patrimônio imaterial. Recebeu o título de Comendador da Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura,
em 2006.
Mestre
Teodoro morreu de enfisema pulmonar, em 2012, aos 91 anos.
(Fonte: www.wikiwand.com/pt/Teodoro_Freire)
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PAULO FREIRE
Cadeira nº 58
Paulo Reglus Neves Freire
(Recife-PE, 19 de setembro de 1921) foi um educador, pedagogo e filósofo
brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da
pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
É também o Patrono da Educação Brasileira.
Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Autor
de Pedagogia do Oprimido, livro que propõe um método de alfabetização
dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de
esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não
só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.
Foi
o brasileiro mais homenageado da história, com pelo menos 35 títulos de
Doutor Honoris Causa de universidades da Europa e América; e recebeu diversos
galardões como o prêmio da UNESCO de Educação para a Paz em 1986. Em 13 de
abril de 2012 foi sancionada a Lei nº 12.612, que declara o educador Paulo
Freire Patrono da Educação Brasileira. Segundo uma pesquisa envolvendo três
estados brasileiros, Paulo Freire é o nome de escola mais comum.
Paulo
Freira faleceu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997, aos 75 anos.
(Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire)
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URBANO DO
COUTO MENEZES
Cadeira nº 59
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